Sou Analista de TI 💻, apaixonado por tecnologia e ensino. Graduado em Licenciatura em Ciência da Computação 🎓 e Bacharel em Teologia em duas Escolas Teológicas uma linha Pentecostal e outra Reformada afinal é bom ter uma visão com propriedade😊📜, ampliei meu conhecimento com especializações em Teologia Bíblica 📖, Teologia do Novo Testamento ✝️, Teologia Sistemática 📚 e Redes de Computadores 🌐.
Essa combinação reflete meu interesse em unir o mundo da tecnologia com a riqueza da teologia.
Sou casado 💍, pai de dois filhos 👨👩👧👦, e encontro alegria em momentos simples, como ler 📚, assistir a filmes 🎬 e explorar novos temas em tecnologia e teologia 🤓.
Dar aulas é minha verdadeira paixão ❤️, onde posso compartilhar conhecimento, inspirar outros e aprender constantemente.
Aqui no blog, compartilho ideias 💡, reflexões 🤔 e conteúdos que conectam minhas duas áreas de interesse: tecnologia e teologia.
Se você, assim como eu, acredita no poder do aprendizado contínuo 📚, está no lugar certo! 🌟
Complementarismo é o ensino de que masculinidade e feminilidade são ordenadas por Deus e que homens e mulheres são criados para complementar (ou completar) um ao outro. Os complementaristas acreditam que os papéis de gênero encontrados na Bíblia são distinções intencionais e significativas que, quando aplicadas no lar e na igreja, promovem a saúde espiritual de homens e mulheres. Abraçar os papéis divinamente ordenados de homens e mulheres avançam o ministério do povo de Deus e permite que homens e mulheres alcancem seu potencial dado por Deus.
A visão complementarista começa com Gênesis 1:26-27, que diz que Deus criou a humanidade, homem e mulher, à Sua própria imagem. Gênesis 2:18 contém o detalhe adicional de que Deus criou Eva especificamente para complementar Adão: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea.” Os dois gêneros são, portanto, parte da ordem criada por Deus. Qualquer confusão moderna dos gêneros ou distorção dos papéis é resultado da Queda.
O complementarismo segue com Efésios 5:21-33 ilustrando o modelo para o lar. O marido tem o papel de cabeça na família. Ele deve cuidar de sua esposa e conduzir sua família com amor, humildade e sacrifício. A esposa tem o papel de nutrir seus filhos e submeter-se à liderança de seu marido de forma intencional e voluntária. Quando marido e mulher se complementam dessa forma, Cristo é honrado. Na verdade, o próprio casamento se torna o que foi projetado para ser: uma imagem viva de Cristo e da igreja (versículo 32). Na igreja, o complementarismo segue 1 Timóteo 2:11-3:7 e Tito 2:2-6 como o modelo. Biblicamente, os homens na igreja têm a responsabilidade de fornecer liderança espiritual e treinamento. As mulheres devem exercer seus dons espirituais de qualquer maneira que as Escrituras permitirem - a única proibição é “que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem” (1 Timóteo 2:12). Quando homens e mulheres estão cumprindo seus papéis dados por Deus dentro de uma igreja, Cristo é honrado. Na verdade, a própria igreja se torna o que foi projetada para ser: uma imagem viva do corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-27).
Resumido por "O Conselho sobre a Masculinidade e Feminilidade Bíblica", o complementarismo é o ponto de vista de que Deus restringe as mulheres de servir em papéis de liderança na igreja e, em vez disso, chama as mulheres para servir em papéis igualmente importantes, mas complementares. Resumido por "Cristãos pela Igualdade Bíblica", o igualitarismo é o ponto de vista de que não há restrições bíblicas baseadas no gênero ao ministério na igreja. Com ambas as posições afirmando ser baseadas na Bíblia, é crucial examinar completamente o que exatamente a Bíblia diz sobre a questão do complementarismo versus igualitarismo.
Novamente, para resumir, de um lado estão os igualitários que acreditam que não há distinção de gênero e que, uma vez que somos todos um em Cristo, mulheres e homens são intercambiáveis quando se trata de papéis funcionais na liderança e no lar. A visão oposta é mantida por aqueles que se referem a si mesmos como complementaristas. A visão complementarista acredita na igualdade essencial de homens e mulheres como pessoas (ou seja, como seres humanos criados à imagem de Deus), mas defende distinções de gênero quando se trata de papéis funcionais na sociedade, na igreja e no lar.
Um argumento a favor do complementarismo pode ser feito em 1 Timóteo 2:9-15. O versículo em particular que parece argumentar contra a visão igualitária é 1 Timóteo 2:12, que diz: “Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio.” Paulo apresenta um argumento semelhante em 1 Coríntios 14, onde escreve: “as mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei” (1 Coríntios 14:34). Paulo argumenta que as mulheres não têm permissão para ensinar e/ou exercer autoridade sobre os homens no ambiente da igreja. Passagens como 1 Timóteo 3:1-13 e Tito 1:6-9 parecem limitar os "cargos" de liderança da igreja aos homens também.
O igualitarismo essencialmente defende seu caso com base em Gálatas 3:28. Nesse versículo Paulo escreve: “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” A visão igualitária argumenta que em Cristo as distinções de gênero que caracterizavam os relacionamentos decaídos foram removidas. No entanto, é assim que Gálatas 3:28 deve ser entendido? O contexto justifica tal interpretação? É muito claro que essa interpretação prejudica o contexto do versículo. Em Gálatas, Paulo está demonstrando a grande verdade da justificação somente pela fé e não pelas obras (Gálatas 2:16). Em Gálatas 3:15-29, Paulo defende a justificação nas diferenças entre a lei e a promessa. Gálatas 3:28 se encaixa no argumento de Paulo de que todos os que estão em Cristo são descendentes de Abraão pela fé e herdeiros da promessa (Gálatas 3:29). O contexto desta passagem deixa claro que Paulo está se referindo à salvação, não a papéis na igreja. Em outras palavras, a salvação é dada gratuitamente a todos, sem respeito a fatores externos como etnia, condição econômica ou gênero. Expandir esse contexto para também se aplicar aos papéis de gênero na igreja vai muito além e fora do argumento de Paulo.
O que é verdadeiramente o ponto crucial desse argumento, e o que muitos igualitários não conseguem entender, é que uma diferença de papel não equivale a uma diferença de qualidade, importância ou valor. Homens e mulheres são igualmente valorizados aos olhos e ao plano de Deus. As mulheres não são inferiores aos homens. Em vez disso, Deus atribui papéis diferentes a homens e mulheres na igreja e no lar, porque é assim que Ele nos projetou para funcionar. A verdade da diferenciação e igualdade pode ser vista na hierarquia funcional dentro da Trindade (cf. 1 Coríntios 11:3). O Filho Se submete ao Pai, e o Espírito Santo Se submete ao Pai e ao Filho. Essa submissão funcional não implica uma inferioridade na essência; todas as três Pessoas são igualmente Deus, mas diferem em Suas funções. Da mesma forma, homens e mulheres são igualmente seres humanos e compartilham igualmente a imagem de Deus, mas têm papéis e funções ordenados por Deus que refletem a hierarquia funcional dentro da Trindade.
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