Quando gostamos de uma pessoa, temos a satisfação de nos relacionarmos com ela. Se os pais amam seus filhos têm prazer em manter um relacionamento saudável, afetivo e sincero; os namorados sérios gostam de se relacionar bem, e sentem falta um
do outro; os cônjuges que se amam de verdade procuram o relacionamento mais estreito, tanto no plano
espiritual, como no emocional e no físico, de igual
modo.
As pessoas amigas sentem alegria em ter um
relacionamento agradável umas com as outras.
Desse modo, levando esse tema para a vida cristã,
vemos que os verdadeiros discípulos de Jesus também têm o prazer de se relacionar com Ele em todo o
tempo, e sentem a falta de sua presença, quando por
algum motivo perdem o contato e a comunhão com
seu Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Quando a pessoa aceita a Cristo, e não o conhece
bem, tem Jesus como seu salvador, libertador e guia
de sua vida. É um relacionamento inicial, quase sempre superficial. É um salvo, um redimido. A relação é
de um liberto para com o libertador.
Quando o novo crente passa a integrar-se na
igreja, e a aprender a palavra de Deus, torna-se um
discípulo. Jesus disse: “Ide e fazei discípulos...ensinando-as a guardar todas as coisas que vos
tenho mandado” (Mt 28, 29). Assim, o novo crente
torna-se um discípulo, um seguidor.
Com o passar do tempo, o discípulo aprende que precisa fazer algo para seu Senhor, e torna-se um servo
de Deus. Passar a realizar algum trabalho na igreja. A
relação é de um servo. Nesse nível de relacionamento, o crente já tem uma aproximação maior com Jesus. Se é fiel, e tem consciência da importância do
servir, ela passa a servir “ao Senhor com alegria” e
com cânticos (Sl 100.2). Jesus disse que “qualquer
que entre vós quiser ser o primeiro seja vosso servo” (Mt 28.28).
Mas há ainda um outro relacionamento do
crente com Jesus que é mais elevado ainda. Jesus
disse: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o
que eu vos mando” (Jo 15.14). Aqui, temos, a
meu ver, o maior nível de relacionamento com Cristo.
É ser amigo dEle. É ter sua amizade. Na verdade, é
ter intimidade com Ele. É poder chegar diante dEle,
em oração, e dizer: Jesus, estou aqui. Conta-se a história de um crente, muito simples, que , sempre que
ia orar, dizia: “Jesus, aqui é José”. E começava a orar
com simplicidade de uma criança, diante do amigo
Jesus. Um dia, ele sofreu um grave acidente, e ficou
AGENDA UMADEP - TEMPLO SEDE
25.05 - CLAB.
27.05 - IMERSOS.
sem poder orar. Mas, à noite, teve uma visão. Jesus
apareceu-lhe e disse: “José, aqui é Jesus!”. Era o amigo maior, visitando o amigo doente.
Para chegar a esse relacionamento com Jesus,
não se consegue apenas sendo membro de uma igreja,
sendo batizado com o Espírito Santo, ou tendo algum
dom espiritual. É preciso, acima de tudo, que o crente
tenha comunhão com Ele, e uma vida de obediência
incondicional. O que mais está faltando, nas igrejas
locais, são crentes obedientes, submissos a Deus, a
Cristo, ao Espírito Santo, à Palavra de Deus. Há muito
mais gente obedecendo aos ditames do mundo do que
aos princípios da Bíblia; há mais homens e mulheres
obedecendo aos exemplos mundanos, do que obedecendo ao que os pastores ensinam nos púlpitos; a influência da televisão suja, em muitos lares, é bem maior do que a influência do ensino santo e sagrado nas
escolas dominicais. Com esse tipo de comportamento,
jamais alguém poderá ser amigo de Jesus.
Você quer se um amigo de Jesus? Então, ouça
o que Ele diz: “Já não vos chamarei servos, porque o
servo não sabe o que faz o seu Senhor, m as tenhovos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu
Pai vos tenho feito conhecer” (Jo 15.15). “VÓS SEREIS MEUS AMIGOS SE FIZERDES O QUE EU VOS
MANDO” (Jo 15.14).
O apóstolo S. João que era tão amigo de Jesus,
que reclinava a cabeça junto a seu peito, escreveu aos
jovens: “Não ameis o mundo, n em o que no mundo
há. Se alguém ama o mundo o amor do Pai não está
nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba
da vida não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa
e a sua concupiscência, mas o que faz a vontade de
Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.15-17).
Não sejamos apenas libertos; não sejamos
apenas discípulos; não sejamos apenas servos; SEJAMOS AMIGOS DE JESUS.
Pr. Elinaldo Renovato de Lima
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