O VALOR DA FAMÍLIA CRISTÃ

Entende-se por família, segundo o dicionário (Aurélio), “ Pessoas aparentadas, que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos. Pessoas unidas por laços de parentesco, pelo sangue ou por aliança... Grupo de indivíduos que professam o mesmo credo, têm os mesmos interesses, a mesma profissão, são do mesmo lugar de origem, etc.”. Os conceitos e definições de família são muito interessantes. Quando aplicados à família cristã, certamente, revestem-se de maior significado e sentido. Pois uma família que tem Cristo em seu coração, além de habitar numa mesma casa, formando o núcleo familiar de pai, mãe e filhos; ou de formar um grupo de pessoas , ligadas pelo parentesco, tem muito mais a apresentar.
Uma família cristã verdadeira é aquela em que seus membros, pais e filhos, normalmente, guiam-se pelos princípios do evangelho de Cristo. São pessoas que se amam não apenas por serem parentes, mas por serem irmãos em Cristo, e filhos do Pai Celeste. São pessoas que oram o “Pai Nosso” não apenas como uma “reza”, uma oração decorada, mas que vivem essa filiação espiritual, devotando a Deus a reverência, o amor, o louvor, e principalmente a obediência e a submissão. Numa família assim, guiada pelos elevadíssimos princípios cristãos, as pessoas sentem-se felizes, sem sombra de dúvidas. O salmista, expressando o valor da família que tem Deus como seu Guia, assim escreveu: “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR! O SENHOR te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. E verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel” (Salmo 128). São dois requisitos indispensáveis para que um pai de família seja feliz: primeiro: Temer a Deus; segundo: andar em seus caminhos. Temer a Deus significa ter profundo respeito e reverência ao Senhor, considerando-o como a autoridade suprema sobre sua família, e sobre si próprio; andar em Seus caminhos quer dizer viver em obediência aos ensinos da palavra de Deus em todos os aspectos da vida, seja no lar, no relacionamento com a esposa e com os filhos; seja no trabalho; seja na igreja, ou em qualquer lugar. Esses requisitos aplicamse por extensão à mãe de família, que deve ser coparticipante na educação e formação dos filhos. Havendo esses requisitos, a família é feliz. A esposa, abençoada por Deus, é comparada a uma árvore que dá frutos. AGENDA UMADEP - TEMPLO SEDE 01.06 - REDETEEN E que frutos! Uma boa mãe e esposa, debaixo da graça de Deus, é o esteio fundamental para a estabilidade do lar. Cuidando do esposo e dos filhos, ela, com sabedoria, edifica sua casa (Pv 14.1). Os filhos são comparados a “plantas de oliveira”; tendem a dar frutos abençoados de amor a Deus, amor aos pais, obediência, respeito, consideração e cooperação no lar. Isso não é teoria. É promessa de Deus. Se tais bênçãos não são experimentadas na maioria dos lares, inclusive em lares cristãos, por que será? Será culpa de Deus? Será que a palavra de Deus é uma mera declaração de boas intenções? Certamente não. Se tais bênção não são observadas em muitos lares, a culpa é dos que formam a família. Basta que um dos integrantes não se submeta à palavra de Deus para que conseqüências ruins venham a ocorrer. Se o esposo não obedece a Deus, vêm desavenças, desentendimentos com a esposa e os filhos. Da mesma forma, se a esposa não quer submeter-se a Deus, os frutos serão amargos para o lar. Se os filhos tornam-se rebeldes, desprezando os conselhos do Senhor, sofrerão as conseqüências, e trarão grandes tristezas para seus pais. A família cristã deve formar um grupo unido sob a direção do Espírito Santo. Assim, experimentarão o amor de Deus em seus corações. Este amor abrangerá sua vida espiritual, suas emoções, seus sentimentos e vontades. Em consequência, o esposo amará a esposa com sinceridade; a esposa amará o esposo, com carinho e dedicação. Os pais amarão os filhos, não apenas como genitores (aqueles que geram), mas como pais de verdade, dando-lhes o principal, que é o amor de Deus, o amor paternal, o apoio psicológico, o incentivo, a palavra de ânimo, e o cuidado em todas as áreas. Os filhos, por sua vez, motivados pelo amor de Deus, amarão a seus pais, honrando-os, e sendo motivo de satisfação. Que o Senhor nos faça valorizar mais e mais a família cristã.

Pr. Elinaldo Renovato de Lima
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