“O VALOR DA ORAÇÃO”

Se há uma atividade, na igreja local, e também na vida de cada pessoa cristã, que se torna difícil de ser realizada, é a oração. Louvar a Deus, entoando hinos, cânticos e corinhos, não é tão difícil. É até agradável. Pregar, desde que se tenha alguma inclinação para tal, também não é algo muito difícil. Mas, orar, para a maioria das pessoas, não coisa muito atraente e agradável.
Por que será assim? Por que a oração não desperta o interesse da maioria das pessoas? Por que, nos cultos de oração, vemos um número de crentes bem menor, em relação aos cultos de domingo, ou em relação aos “cultos de festa?” A resposta não é muito complexa. É simples. É que a oração requer ação, participação direta do crente. É ele quem deve agir. É ele (ou ela) quem deve tomar a iniciativa, o desenvolvimento, e a conclusão da atividade de orar.
Num culto de louvor, as pessoas participam sem muito esforço. No culto de pregação, muitos apenas assistem. Não participam. Mas a oração exige esforço, interesse, dedicação, desprendimento. E isso não é fácil. Uma razão fundamental porque é difícil orar é que ela é INDISPENSÁVEL PARA O SUCESSO DE QUALQUER PESSOA CRISTÃ, ou de qualquer outra atividade que se fizer na igreja ou na vida pessoal. Sem a oração, a pregação falha; sem a oração, o louvor se transforma apenas em entretenimento; sem oração, o discipulado fracassa. Sabendo disso, o adversário de nossas almas faz tudo o que puder para impedir que alguém se dedique à oração.
Todo desestímulo, todo obstáculo é levantado contra a oração. Um estudioso afirmou que “o diabo ri de nossa sabedoria, zomba de nossas pregações, mas TREME DIANTE DE NOSSAS ORAÇÕES”. E é verdade. A oração faz tremer o inferno! A rainha da Inglaterra disse certa vez: “Tenho mais medo de um crente que ora do que de um exército armado”. Todos precisamos de oração. O jovem, de modo especial, precisa muito de orar.
Daniel orava três vezes ao dia (Dn 6.10). Foi assim que ele escapou da boca dos leões. Seus três companheiros, Misael, Ananias e Azarias, também venceram a fornalha do rei. Eles eram jovens, e venceram. José venceu o demônio da sedução, da tentação do sexo; foi preso, caluniado, mas venceu a tudo e a todos, e Deus o exaltou de modo extraordinário. Assim, todos, jovens ou velhos, precisamos nos dedicar à oração. É tão indispensável à alma, como o alimento é indispensável ao corpo.

Pr. Elinaldo Renovato de Lima 
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